Qual o melhor terreno para correr? Os vários tipos de superfícies que corremos possuem diferentes capacidades de amortecimento do impacto e diferentes desafios. Podem ser grandes aliados ou, em excesso, vilões. Variar o terreno nos treinos ajuda no condicionamento físico, diversifica os estímulos musculares, protege as articulações e ajuda a motivar. Seguem alguns exemplos: ✅pedra portuguesa/cimento: alto nível de rigidez. Apesar de estável pode ter irregularidades que favoreçam torções. Não recomendo! ✅asfalto: absorve 3x mais impacto que o calçadão, mas também é rígido, o que pede um tênis com bom amortecimento. É estável, permite uma boa tração e desenvolvimento da velocidade; ✅terra batida/trilhas: terreno suave, com maior amortecimento das passadas. Alguns trechos irregulares podem provocar instabilidade, mas a variação de subida/descida ajuda muito no fortalecimento. ✅areia fofa: baixo impacto e bom para trabalhar a força por não permitir muita tração; ✅areia dura: perfeita para as passadas quando não é muito inclinada. É rígida, permitindo treinos de ritmo e tiros, ao mesmo tempo que ameniza bastante os impactos; ✅grama: é ideal para treinos de recuperação, por exigir menos dos músculos e articulações; ✅pista: terreno emborrachado e regular. Ótimo para absorção de impactos Treinar sempre no mesmo terreno pode aumentar o risco de lesões por esforço repetitivo, principalmente quando se fala de terrenos rígidos como o calçadão. Maratonistas como MoFarah, treinam quase integralmente em terra batida e pistas de atletismo, indo para o asfalto somente na semana da prova. Varie o terreno, é uma excelente estratégia. Bons treinos!!!